A 14.ª edição dos Prémios Human Resources realizou-se ontem, 3 de Junho, n’ O Clube – Monsanto Secret Spot, em Lisboa, e juntou cerca de 350 pessoas presenciamente e o live streaming contabilizou mais de 74.600 entradas.

Ainda que os resultados da conferência tenham apontado alguns caminhos, Ricardo Florêncio, CEO do Multipublicações Media Group, considera que vai ser cada vez mais difícil antecipar o futuro do trabalho. 

Marco Serrão, Chief People & Spaces officer da Galp, tem uma visão optimista do futuro e acredita que vai ser diferente, mais veloz e bastante mais digital.  

Pedro Rocha e Silva, Managing director da LHH/DBM Portugal, considera que temos noção que há muitas coisas a evoluir, o que nos falta realmente saber é a velocidade com que isso vai acontecer.  

Pedro Sousa, Sales Management director da Randstad, defende que devemos estar preparados para agir na ambiguidade e neste novo momento, que obriga a uma tomada de decisão com pouca informação.

Irene Rua, Chief People Officer do Doutor Finanças, considera que competências de liderança como a empatia e espírito colaborativo vão ser inegociáveis no trabalho do futuro. 

Catarina Fernandes, Area leader de Learning, Development & Inclusion da MC | Sonae, acredita que o importante é termos a capacidade, enquanto seres humanos, de aprender, desaprender e voltar a aprender. 

Alexandra Brandão, guest speaker na Nova SBE, acredita que o mundo do trabalho caminha para algo melhor e, com a ajuda da Inteligência Artificial, vamos criar humanos com super-poderes.

Carla Alves Sousa, manager New Career Network Portugal (NCN), destaca a importância de construir e garantir um olhar de confiança para pessoas que não tenham seguido um percurso linear e tradicional no momento de recrutar.

Joana Queiroz Ribeiro, directora de Pessoas e Organização da Fidelidade, sublinha a importância de as organizações apoiarem e prepararem os seus colaboradores para assumirem funções diferentes numa carreira cada vez mais longa.  

Ana Rita Lopes, directora de Recursos Humanos da Delta Cafés / Grupo Nabeiro, defende que, além da IA, o futuro do trabalho será marcado pela relação de proximidade, do "um para um".

Ana Gama Marques, directora de Pessoas e Organização da MEO, destaca a importância de ultrapassar os receios da incerteza, fazer as coisas acontecer e alinhar o negócio com a estratégia.